Ponto de Estol ensina sobre o parapente…

Se mantivermos ambos os freios acionados quando o velame tentar recuperar a Velocidade Mínima de Controle – ou se acionarmos simetricamente os dois batoques mais um pouco – veremos o velame retroceder um pouco (até 45º) atrás de voê, denunciando que o fuxo de ar se descolou do extradorso. O que ocorre na verdade é que o velame parou e você continuou seu movimento adiante devido à inércia, dando a sensação de que foi o velame que “atrasou”.

Este “atraso” leva de 1 a 3 segundos para chegar ao ponto máximo atrás de você, e velames homologados – e mesmo os não-homologados – não vão atrasar mais do que os 45º permitidos pelas certificação. Durante este tempo, enquanto o se movimento continuar para a frente, a atitude correta é liberar totalmente os freios e permitir ao velame retomar a situação normal.

… o quanto podemos desejar de um exercício

Aprendendo mais

Podemos aumentar gradativamente o tempo de “atraso” do velame, estudando o avanço e conhecendo as reações do seu equipamento. Caso acabe o seu movimento para a frente, e a inércia natural seja “voltar para trás”, é necessário manter o estol de forma a evitar um cabeceio somado ao pêndulo. Em seguida vamos trabalhar o Controle do Estol, um exercício divertido e prazeiroso quando conseguimos entender e masterizar o ensinamento, a visualização do objetivo e a realização prática.

A metodologia utilizada amplamente no mercado proíbe você de aprender o estol, que é a mais poderosa ferramenta para o controle do velame. A vantagem do estol é trazer de volta a simetria ao velame quando necessário: uma vez simétrico, o perfil do velame torna-se mais previsível e controlável, e portanto muito mais fácil de trazer novamente a uma situação normal de voo.