Cabeceio – Pitch
Nível de Habilidade
Eeste movimento é o engatinhar do voo: antes mesmo de estar pronto para voar ele se apresenta durante a inflagem. O correspondente em aeronáutica é a arfagem, mas em velames infláveis chamamos de avanço ou cabeceio. Isso porque é necessário grande avanço do velame para mudar seu ângulo de ataque, iniciando um mergulho proporcional à arfagem nos aviões. Iniciamos atingindo a velocidade mínima de controle do parapente, e quando voa abaixo desta velocidade é possível sentir um ‘tremor’ no velame, anunciando o pré-estol e a proximidade do estol.
Quando o velame começa a dar sinais de pré-estol, liberamos os freios produzindo um avanço e o respectivo mergulho. Quando o velame retorna ao ponto “zero” (exatamente acima da cabeça), atuamos progressivamente os freios, até que o velame pare atrás sua cabeça, quando devemos soltá-los novamente. Repita este exercício, intensifcando suas pendulagens até que o velame comece a anunciar um colapso.
Para recuperar o vôo é necessário retirarmos a energia produzida. Isso é feito parando de atuar nos freios quando o velame estiver acima da cabeça, e atuando enquanto ele avança desde atrás até o “ponto zero”. Alivia-se os freios quando o velame chega neste ponto, e volta-se a atuar apenas quando ele avança novamente desde atrás, e até que chegue ao “ponto zero”.
Durante a prática deste exercício, podem ocorrer alguns tipos de colapsos no parapente. Os mais comuns são os colapsos frontais, mas também pode vir a ocorrer algum tipo de estol caso você segure por muito tempo os freios atuados, ou atue demasiadamente em ambos ou em apenas um dos freios. Por isso é importante memorizar a altura dos freios na velocidade mínima de controle. conforme as técnicas Fly Yoga.